Suicídio por conflito familiar

Enquanto navegava por aí na Internet, achei este léro e resolvi compartilhá-lo com vocês.
De antemão, aviso que não sei se é verdade e nem qual é a fonte.
De qualquer forma, o texto é fantástico.

O poder inconsciente do voto

Neste domingo teremos o primeiro turno das eleições.

O léro não é sobre a eleição em si.

Quero falar dos candidatos polêmicos.

Provavelmente o mais polêmico e intrigante de todos seja o Tiririca. Tão intrigante, que demorou a cair a ficha de que ele era realmente um candidato.

É tão surreal que parece brincadeira (de mau gosto), mas não é. O “abestalhado” é mesmo candidato, como todos já sabem.

Até mesmo os demais candidatos ficaram surpresos (e preocupadíssimos).

Porém se engana quem acha que é um absurdo a candidatura dele ou das outras criaturas bizarras desta eleição. Não, de forma alguma.

Por mais que alguém se incomode com esta situação, ele é um cidadão que está usufruindo de um direito, assim como qualquer um poderia se candidatar se cumprisse os requisitos exigidos pela Justiça Eleitoral.

O absurdo está na possível eleição do sujeito. E tudo indica que Tiririca será eleito com mais de 1 milhão de votos como deputado federal do Estado de São Paulo.

Sim, o candidato que tem como slogan “Vote Tiririca, pior do que tá não fica”, que declarou em seu espaço no horário eleitoral não saber o que faz um deputado e que afirmou estar se candidatando para ajudar os mais necessitados, inclusive sua família, será eleito.

Há essa hora, você eleitor sensato, que faz o uso consciente do seu voto, deve estar pasmo. Deve achar que o país está afundando cada vez mais.

Eu confesso que pensei o mesmo, a princípio (apesar de rir muito com a campanha, pensando ser brincadeira também).

Entretanto, olhando por outro lado, pode ser que o povo esteja propositalmente votando em Tiririca, ciente de que ele nada fará, de que será apenas mais um, de que colocará em cargos importantes toda a sua família. Talvez pensando: já que o congresso é uma palhaçada, que pelo menos tenhamos um palhaço de verdade por lá.

Imagine os projetos que serão propostos por Tiririca? Eu não consigo imaginar.

Ouso dizer mais: se a sua candidatura fosse para presidente, não haveria chance para Dilma, nem para Serra, pelo que tudo indica. Isso é muito perigoso, não acha?

O lado bom disso tudo (se é que se pode dizer isso): assim, sem saber, o povo mostra a força de seu voto. A eleição de Tiririca é um recado do povo aos demais candidatos e políticos desse país: nós colocamos no poder quem a gente quiser, não importa quem seja.

A péssima notícia: agora só falta o povo perceber isso. Não querendo ser pessimista, acho que isso vai demorar um bocado.

Porque o que falta para o nosso povo é uma coisa que não convém lhe dar: EDUCAÇÃO.

Avanço tecnológico X retrocesso mental

Parece um processo antagônico: quanto mais a tecnologia avança, a capacidade cognitiva de algumas centenas de indivíduos diminui.

Surge mais uma modalidade de viral: a idiota. Basta apenas um demente fazer uma idiotice que logo aparem muitos outros fazendo a mesmíssima coisa. Eu quero acreditar, fazendo muita força, que fazem isso apenas para aparecer. Mas em alguns casos não dá.

Fato: em se tratando de seres humanos, nenhuma atitude é impensável. Imagine a coisa mais surreal, estranha ou demoníaca que alguém pode fazer. Acredite, alguém já fez pior que isso em algum momento.

A nova febre bizarra (e bastante imbecil): vodka eyeballing. Nada mais é do que usar vodca como colírio, na expectativa vã de ficar embriagado.

Em algum momento da sua vida você já deve ter deixado cair em seus olhos, sem querer, sabão, por exemplo. Foi muito agradável, né? Imagine álcool. Deve ser uma delícia!

Existem casos ainda mais intrigantes.

Estava ouvindo rádio esta semana (sim, eu ouço rádio, e daí?), quando ouvi esta bizarrice: uma mulher, na Inglaterra, ficou completamente viciada em jogos virtuais. Ela simplesmente não saía de casa, não comia regularmente, sequer cuidava de sua casa e de seus filhos adolescentes para se dedicar aos jogos. Os filhos eram alimentados com enlatados, comiam com a mão, pois na pressa de voltar aos jogos a mulher não lhes dava talheres. Os dois cachorros da casa morreram de fome e seus corpos ficaram na sala de jantar durante dois meses. Só foram descobertos estes fatos devido à denúncia de um vizinho. A casa foi encontrada completamente revirada, com lixo, comida estragada e, claro, moscas para todos os lados (além dos cadáveres dos cães). A mulher foi condenada a seis meses de prisão. Além disso, foi proibida de acessar à Internet e de cuidar de animais de estimação.

Eu poderia citar vários e vários outros casos. Porém estes já bastam para que você concorde com o tema deste léro. Claro que vários outros fatores podem influenciar nestas atitudes abjetas, mas não vou entrar no mérito. Prefiro me ater ao retrocesso mental que acometeu estes indivíduos.

Um alerta: se você cogitou, mesmo que por curiosidade, mesmo que apenas em pensamento, a prática de vodka eyeballing, cuidado! Você tem sérios problemas.

Se ainda assim você pensa que pode ficar doidão mais rápido fazendo isso, não se iluda. Devido ao ácido clorídrico presente nos olhos, a bebida não chega ao estômago. A vodca possui entre 42 e 47% de álcool. Como um colírio, a bebida passa pela conjuntiva e o álcool faz descamar o epitélio, camada externa da córnea. A visão fica desprotegida, o sistema ocular se torna mais vulnerável à infecções e há risco de perda parcial ou total da visão.

A sensação não é de embriaguez, mas sim de dor. Ocorre sensibilidade à luz, vermelhidão, lacrimejamento e a visão fica turva.

Ah, que saudade do tempo que Dondon jogava no Andaraí...

Como eu vim parar aqui?

Bem, eu estava passando, a porta estava aberta e a luz acesa. Pensei: será que tem gente?

É sempre bom bater um léro com alguém.

Para minha surpresa tinha gente demais, uma “muvucada” só, cada um falava de uma coisa, alguns meio sem sentidos, outros inspirados, imersos em poesias e contos, uns criticavam tudo, outros elogiavam demais.

Porém todos com algo em comum: queriam falar, dar o seu léro.

E como eu gosto mesmo de uma boa “farofa”, resolvi voltar e ficar.

Mas chega de blá, blá, blá... Qual será o léro deste blog?

Ah, será qualquer coisa, tudo que acontece no cotidiano, assuntos polêmicos, “causos”, religião, cultura, cinema, pessoas, música, tecnologia, poesia, arte, sexo, besteiras, devaneios, tudo que é bonito ou feio, normal ou anormal. Tudo que incomoda. Sobretudo o que não faz sentido algum.

Enfim, aquilo que discutimos (sempre ou às vezes) e que faz parte do nosso universo.

Espero confundir mais que esclarecer.

Eu quero é pluralidade. Cada um de nós é singular justamente por existir um conjunto infinito de pensamentos, gostos e fatos que nos tornam interessantes e únicos.

Um aviso: não vou acomodar com o que incomoda.

Vou escrever sempre que não tiver tempo.

Os léros não são lorotas.

Mas qualquer lorota aqui pode virar léro.

Quem é que não gosta de bater um léro?

Mas se quiser somente observar, fique à vontade.